Tendinopatia

O que é Tendinopatia?

Tendinopatia é um termo genérico utilizado para descrever qualquer condição patológica que afete os tendões, incluindo processos inflamatórios (Tendinites), degenerativos (Tendinose) ou lesões estruturais. Ela ocorre devido a sobrecarga mecânica repetitiva, envelhecimento, fatores biomecânicos desfavoráveis ou condições sistêmicas.

Os principais sintomas incluem dor, rigidez, diminuição da força e, em casos avançados, limitação funcional significativa. O tratamento mais efetivo tem sido a Eletrólise Percutânea Intratissular (EPI).

EPI

A Eletrolise Percutânea Intratissular (EPI) guiada por ultrassom é uma das mais eficientes técnica de Fisioterapia Invasiva utilizada no tratamento de tendinopatias e outras lesões muscuesqueléticas.

Tendinopatia é Tendinite?

Os termos “tendinopatia” e “tendinite” não são sinônimos. A tendinopatia é um termo geral que se refere a qualquer problema ou doença que afeta um tendão, incluindo inflamação, degeneração ou lesão. Já a tendinite refere-se especificamente à inflamação aguda do tendão. Estudos indicam que muitas condições anteriormente diagnosticadas como tendinites são, na verdade, tendinoses, caracterizadas por degeneração do colágeno no tendão sem sinais significativos de inflamação.

O que é Tendinopatia Calcária?

A gravidade da tendinite é avaliada com base na intensidade da dor, limitação funcional e resposta ao tratamento conservador. Sinais de gravidade incluem dor persistente que não melhora com repouso ou medicação, inchaço significativo, fraqueza muscular e incapacidade de realizar atividades diárias. Nesses casos, é essencial uma avaliação detalhada com um fisioterapeuta especializado para iniciar o tratamento mais adequado.

Quando a Tendinite é Grave?

A gravidade da tendinite é avaliada com base na intensidade da dor, limitação funcional e resposta ao tratamento conservador. Sinais de gravidade incluem dor persistente que não melhora com repouso ou medicação, inchaço significativo, fraqueza muscular e incapacidade de realizar atividades diárias. Nesses casos, é essencial uma avaliação detalhada com um fisioterapeuta especializado para iniciar o tratamento mais adequado.

Quem tem Tendinopatia pode fazer Academia?

A prática de exercícios físicos para indivíduos com tendinopatia deve ser cuidadosamente planejada. Atividades de academia podem ser benéficas se adaptadas para evitar sobrecarga dos tendões afetados. É recomendável realizar exercícios de fortalecimento e alongamento sob a supervisão de um profissional de fisioterapia, que pode orientar sobre movimentos seguros e progressão adequada da carga.

Quais os Tipos de Tendinopatias mais Comuns?

  • Tendinite do Manguito Rotador: Afeta os tendões de quatro músculos do ombro: supraespinhoso, infraespinhoso, subescapular e redondo menor.
  • Tendinite Patelar: Acomete o tendão que conecta a patela à tíbia, o tendão patelar.
  • Tendinite de Aquiles: Envolve o tendão que liga os músculos da panturrilha ao calcanhar.
  • Tendinite do Punho: Afeta os tendões responsáveis pelos movimentos do punho e mão.
  • Tendinite Glútea: Pode atingir os tendões do glúteo máximo, médio e mínimo, causando dor ao caminhar ou correr.

Essas condições estão frequentemente associadas a movimentos repetitivos ou sobrecarga dos tendões.

Quais as Causas das Tendinopatias?

As tendinopatias podem ser causadas por diversos fatores, incluindo:

  • Sobrecarga mecânica: Uso excessivo ou repetitivo do tendão.
  • Idade: Degeneração natural dos tendões com o envelhecimento.
  • Fatores biomecânicos: Desalinhamentos ou desequilíbrios musculares.
  • Doenças sistêmicas: Como diabetes ou artrite reumatoide.

A identificação da causa subjacente é crucial para a escolha do plano de tratamento adequado.

Como Prevenir a Tendinite?

  • Aquecimento adequado: Antes de atividades físicas.
  • Alongamento regular: Para manter a flexibilidade dos tendões e mobilidade articular.
  • Fortalecimento muscular: Para manter a estabilidade articular e equilibrar a carga nos tendões.
  • Evitar movimentos repetitivos: Ou realizar pausas regulares durante sua execução.
  • Técnica esportiva adequada: Em atividades esportivas ou ocupacionais.

Essas medidas ajudam a reduzir o risco de lesão tendínea.

Medicamentos são Eficientes no Tratamento das Tendinopatias?

O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode ser eficaz no alívio da dor associada às tendinopatias, especialmente nas fases iniciais. No entanto, como muitas tendinopatias não apresentam inflamação significativa, o uso prolongado de AINEs pode não ser benéfico. Em alguns casos, corticosteroides podem ser administrados, mas seu uso deve ser cauteloso devido aos potenciais efeitos adversos nos tendões.

Posso Fazer Exercícios com Tendinite?

A realização de exercícios durante a tendinite deve ser abordada com cautela. Enquanto o repouso relativo é importante para permitir a recuperação, a imobilização completa pode levar à rigidez articular e atrofia muscular. Exercícios de baixo impacto e alongamentos suaves podem ser benéficos, desde que não exacerbem os sintomas. A orientação de um fisioterapeuta é essencial para desenvolver um programa de exercícios seguro e eficaz.

Utilização da Eletrólise Percutânea Intratissular para Tratamento das Tendinopatias

A Eletrólise Percutânea Intratissular (EPI) é um procedimento minimamente invasivo no qual uma agulha é inserida no tendão afetado, guiada por ultrassom de alta resolução. Uma corrente elétrica de baixa intensidade (galvânica) é então aplicada através da agulha para estimular o processo de cicatrização do tecido. Esse estímulo elétrico auxilia na remodelação e reparação do tendão, promovendo a regeneração do tecido lesionado.

Benefícios da EPI:

  1. Estimulação precisa: O uso do ultrassom permite a visualização em tempo real do tendão e das estruturas adjacentes, garantindo uma inserção precisa da agulha no local afetado.
  2. Estímulo da cicatrização: A corrente elétrica desencadeia uma resposta biológica que estimula o processo de cicatrização no tendão lesionado, promovendo a regeneração do tecido, reduzindo a dor e melhorando a funcionalidade.
  3. Tempo de recuperação reduzido: Comparado a outras opções de tratamento invasivas, como a cirurgia, a EPI tem um tempo de recuperação mais curto, permitindo que os pacientes retomem suas atividades normais mais rapidamente.

Conclusão

A tendinopatia é uma condição complexa com múltiplas etiologias e apresentações clínicas. O diagnóstico preciso e o manejo individualizado são fundamentais para a recuperação. Abordagens que combinam intervenções médicas, fisioterapêuticas e, em alguns casos, procedimentos minimamente invasivos, oferecem as melhores chances de sucesso terapêutico.

Referências

  • Khan, K. M., & Cook, J. L. (2000). Overuse tendon injuries: where does the pain come from? Sports Medicine, 27(6), 393-404.
  • Uhthoff, H. K., & Loehr, J. W. (1997). Calcific tendinopathy of the rotator cuff: pathogenesis, diagnosis, and management. *The Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons
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  • Silva, G. O. (2018). “Utilização da eletrólise percutânea intratissular (EPI®) na tendinopatia patelar em atletas de voleibol: uma revisão narrativa.” Universidade Federal de Minas Gerais.
  • Delgado, A. M., et al. (2014). “Análise histológica dos efeitos imediatos da microeletrólise percutânea (MEP®) no tecido muscular sadio de ratos Wistar.” Universidade Nove de Julho, 13(1), 13-21.

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